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    Olá, mundo!

A queda do óleo de coco

Todo ano temos uma nova moda no mundo da alimentação saudável: água com limão e própolis, plant based junk food, matcha, e óleo de coco. Entretanto antes de acompanharmos a moda é importante discernir o que é realmente saudável e o que é uma questão de marketing de influência.

O óleo de coco, tem em sua composição 90% de gordura saturada, para vocês entenderem a diferença: o azeite tem 14% e o óleo de canola tem 7% de gordura saturada, sendo a gordura SATURADA ruim para o nosso organismo.

Um brilhante estudo divulgado mostrou que o óleo de coco foi responsável por um aumento de LDL, HDL e colesterol total. Sendo o LDL altamente relacionado ao aumento do risco de doenças cardiovasculares (Infarto e derrame). O aumento do HDL foi discreto e não muda o desfecho de proteção cardiovascular. Além disso o óleo de coco não se mostrou eficiente para diminuição de marcadores inflamatórios, perda de peso ou alteração da glicemia.

Desta forma podemos concluir que:

  1. Óleo ricos em gorduras saturadas (óleo de coco, óleo de dendê) aumentam o LDL. (Colesterol ruim relacionado ao aumento do risco cardiovascular)
  2. Óleos ricos em gorduras insaturadas (azeite de oliva e óleo de canola) são melhores.
  3. Tanto o óleo de canola quanto o azeite podem ser usados no aquecimento dos alimentos. O que quero que prestem atenção são nas modinhas de alimentação saudável, a maioria é uma jogada de marketing. Mas quem sofre as consequências somos NÓS.

E lembrem-se:

NÃO EXISTE CORPO B!

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Dra. Delane Wajman
Dra. Delane Wajman

Endocrinologista e Clínica Médica pela Santa Casa de São Paulo | CRM 170692 |